quarta-feira, 22 de maio de 2013

Resenha: A colcha de Despedida

Linda capa não?

Por: Luana Lima

Sinopse - A Colcha de Despedida - Susan Wiggs

A loja de tecidos preferida de Linda Davis é o lugar em que as mulheres se encontram para compartilhar suas criações: colchas de casamento, colchas para bebês, colchas de comemoração. Cada qual costurada com muitos sonhos, esperanças e suspiros. Agora, a única filha de Linda se prepara para entrar na faculdade, deixando- a confusa com tantas emoções. De um lado, a felicidade por Molly ter crescido. De outro, uma pontada de angústia por vê-la partir. Qual será o papel de Linda quando ela não for mais necessária como mãe? Ao viajarem juntas para fazer a mudança de Molly, Linda prepara uma colcha com os retalhos de roupas que ela guardou de sua menina. A barra do vestido de batizado, um enfeite de fantasia. Ao unir cada pedacinho, ela descobre que lembranças podem ser costuradas de modo a manter ambas, mãe e filha, com o coração aquecido por muito tempo… 

Linda Davis é uma mulher que dedicou toda sua vida madura a criação de sua filha Molly e ao seu casamento com Dam. Linda abandonou o emprego e a universidade e  incorporou o papel de mãe-dona -de casa-artesã desde que Molly nasceu. Agora que Molly está saindo de casa para ir morar na Universidade,ela  se vê em conflito entre a felicidade de assistir a filha seguir seu próprio caminho e a falta dela, pois sem ter Molly sobre suas asas, o que Linda irá fazer?
O livro começa com Linda costurando um quilt, (não, não é uma saia escocesa), um tipo de colcha ou manta com pequenos retalhos que ela colecionou durante toda a vida da filha.Um pedaço da saia da formatura,do primeiro babador, do vestido de noiva de Linda, do casaco de sua avó. Mais ou menos isso aqui:
Esse é o tipo de quilt que Linda está costurando.
Aqui no Brasil, ele é conhecido como Patchwork.
No quilt, Linda também está bordando palavras de incentivo para que Molly nunca esqueça quem é e de onde veio. A ideia é que a filha coloque sobre a cama do dormitório da universidade federal a quilômetros de casa onde passará a morar. Ao mesmo tempo, Molly está arrumando suas coisas, divida entre largar o namorado, os pais, o cachorro e toda a sua vida e enfrentar um mundo totalmente desconhecido.
Para passar um pouquinho mais de tempo com Molly e poder terminar o quilt, Linda resolve leva-la de carro com sua mudança até a Universidade ao invés de manda-la de avião, o que ela acha que seria
muito impessoal.
O livro todo se passa durante essa viagem juntas, onde linda vai costurando o quilt. A princípio, você acha que Linda é uma daquelas mães super protetoras que sufocam a filha e não vê que a menina cresceu, mas a cada retalho que ela vai costurando, você se entretém nas lembranças da vida de Molly e da própria Linda e vai conhecendo os  sentimento de Linda, vai entendendo suas expectativas, suas frustrações  e toda vida que ela construiu em torno de sua família.
Enquanto isso, vai conhecendo também Molly e suas preocupações com o futuro, incertezas quanto as suas decisões e sentimentos.
Durante todo o trajeto, que atravessa várias cidades, Molly e Linda vão se entendendo, analisando e costurando sua relação de forma muito sincera.
De leitura rápida, o livro é um bonito tratado sobre o amor de mãe e filha e tenho certeza que depois dessa leitura você enxergará as atitudes de sua mãe, que você pode achar exageradas, de uma outra maneira.Ou se você é mãe, enxergará que a vida não se resume somente a criação dos seus filhos e que no final, por mais belo que seja o seu trabalho, as escolhas que ele fizer e que ditarão o fio de sua vida.
O fim do livro mostra que apesar de todas as mudanças que possam acontecer na sua vida, sempre há um motivo para sorrir e sempre há uma saída.
Um livro realmente emocionante.

Extras:
 Esse livro foi um lançamento da Harlequim para os dias da mães, que já passou, porém não deixa de ser uma dica legal para um presente.
Somente uma crítica, se logo no título a editora trocou o nome quilt para colcha, porque não durante o livro?
Você deve estar se perguntando como eu sei que a figura lá em cima, é o tipo de quilt costurado por Linda. É que no final do livro tem a "receita" do quilt, e apesar de eu não entender nada de costuras, vi que Linda cortou os tecidos em retângulos.... :P


terça-feira, 21 de maio de 2013

Resenha: A casa das orquídeas


Por: Dayanne Sampaio


A casa das orquídeas foi o primeiro romance que li da Lucinda Riley e posso dizer que me surpreendi. Começando já pela capa que achei linda e a frase que me chamou a atenção, “Toda casa tem seus segredos e todo amor, seu preço”. O livro é grande e no começo por não conhecer a autora fiquei meio receosa que pudesse ficar maçante a estória, mas não, a estória é linda e te leva a lugares mágicos.
O livro é narrado hora no presente e hora no passado, contando o que aconteceu em Wharton Park, uma propriedade que esconde muitos segredos.
Júlia Forrester é uma famosa pianista que passou por uma tragédia familiar e agora se esconde em um chalé pequeno e frio tentando se isolar de tudo e de todos, sua irmã Alicia, tenta fazer de tudo o que esta ao seu alcance para trazê-la a vida novamente. E em um desses dias ela resolve chamar Júlia para ir à propriedade de Wharton Park, que é um lugar que Júlia sempre amou e passou sua infância convivendo os verões com seu avô na estufa da propriedade. E lá ela reencontra  Kit Crawford que é o novo herdeiro da propriedade e à esta vendendo por não ter condições de mantê-la com a quantidade de dividas e problemas que tem.
No meio de leilões, reformas e encontros, Kit acha um diário escondido no chalé onde os avos de Julia moravam, para saber melhor a história escondida nas páginas daquele diário eles vão conversar com a avó de Júlia e são transportados para a época da segunda guerra mundial e a história de Olivia e Harry Crawford, um jovem casal que teve suas vidas atravessadas pela guerra e que afetou a felicidade de muitas gerações, inclusive a de Júlia.
Vou deixar um trecho abaixo para vocês terem uma ideia do que estou falando.

“Fico sentada na biblioteca tentando compreender a historia que acabei de ouvir. Uma trágica historia de amor, decepção e dor. Uma história que eu pareço ser o resultado direto. (...)
Ainda assim, embora o relato que ouvi seja chocante e revelador, percebo que estou calma. Essa casa, Wharton Park, sempre fez parte de mim, apesar de eu nunca ter sabido o porquê. É simplesmente o lugar ao qual sempre senti que pertencia.
(...) percebeu que o ciclo se fechava; cada um deles com seu próprio lugar na história que se estendera por gerações, reunidos em Wharton Park, a casa que tivera um papel importante na trama do destino que eles e outros estavam tecendo. Tudo o que restava naquele momento era um novo inicio para o ciclo. Ele olhou para Júlia e soube que, juntos, eles construiriam um (...)
Whaton Park sempre terá um papel importante em minha vida. Porém, eu aprendi, com as histórias do passado e a minha experiência, que tudo deve ter um equilíbrio. Usarei o dom que ganhei e darei valor a ele para criar e proteger minha família e meu talento, mas nunca permitirei que ele me destrua.”

Esse livro nos leva a conhecer uma estória fascinante envolvendo a segunda guerra mundial, os encantos da Tailândia, e que mostra como uma situação podem afetar a vida de tantas pessoas e que o amor verdadeiro pode ter um preço muito alto. É um livro lindo e é difícil de descrever as emoções que se é encontrada nessas 558 paginas.  Eu apenas digo, leiam, o livro é muito bom e vale a pena cada página.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Resenha : Antes que eu vá.

Pequeno Spoiler: Essa não é Samantha.

Por Luana Lima

Sinopse - Antes Que Eu Vá - Lauren Oliver

Samantha Kingston tem tudo: o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no Thomas Jefferson, o colégio que frequenta — da melhor mesa do refeitório à vaga mais bem-posicionada do estacionamento. Aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, deveria ser apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita. Em vez disso, acaba sendo o último. Mas ela ganha uma segunda chance. Sete “segundas chances”, na verdade. E, ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha desvenda o mistério que envolve sua morte — descobrindo, enfim, o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder. ... Em uma noite chuvosa de fevereiro, Sam é morta em um acidente de carro horrível. Mas em vez de se ver em um túnel de luz, ela acorda na sua própria cama, na manhã do mesmo dia. Forçada a viver com os mesmos eventos ela se esforça para alterar o resultado, mas acorda novamente no dia do acidente. O que se segue é a história de uma menina que ao longo dos dias, descobre através de insights desoladores, as conseqüências de cada ação dela. Uma menina que morreu jovem, mas no processo aprende a viver. E que se apaixona um pouco tarde demais.

Samanta Kingston é uma típica adolescente americana que superado os desafios iniciais da adolescência, graças à amizade rapidamente travada em uma festa com Lindsay, a bambambã do colégio,  consegue tudo o que sempre quis. É popular, namora um dos gatos do time de futebol americano da escola, tem amigas que ela acha o máximo.
Naquele dia 12 de fevereiro, Valentines Day, tudo o que Sam quer é perder a virgindade com o seu “super namorado”, além de ganhar muitas rosas no chamado “dia do cupido”- Evento que ocorre no seu colégio e que mede a popularidade das pessoas.
O que Sam não esperava é que sua vida terminasse nesse dia sem que ela concluísse seus planos.
O livro começa com Samantha descrevendo como é a morte, e o que ela sentiu no momento,das lembranças que não a agradaram  e estranhamente acordando novamente no seu quarto, revivendo todo o dia da sua morte. A princípio Sam acredita ter sonhado ou estar recebendo uma chance de conseguir não morrer, mas quando o dia acaba e tudo torna a acontecer, Sam percebe que antes de ir tem que mudar algumas atitudes, a fim de se libertar.
E isso acontece 6 vezes. Isso torna o livro um pouco enfadonho, eu ficava me lembrando da música Cotidiano do Chico Buarque:

"Todo dia ela faz tudo sempre igual  Me sacode as seis horas da manhã Me sorri com um sorriso sensual e me beija com a boca de hortelã"

 Por seis capítulos- um capítulo por dia- já que o primeiro não conta, é o dia D- vemos Sam tentar mudar algumas atitudes, tentando consertar atos que cometeu contra seus amigos e conhecidos da escola, com relação a seus pais e sua irmãzinha e principalmente com relação a seu amigo Kent e a Juliet, uma menina que sofre bullying liderado pela pela melhor amiga de Sam.
Alguns dirão que Sam era má e que sua morte foi merecida. Eu não enxerguei assim, Sam é apenas uma adolescente, que lógico tem atitudes muito próprias da idade e que morre acidentalmente. Não vi motivo para que ela fosse “castigada” para que revivesse sempre o mesmo dia a fim de “expiar” seus pecados.
E até Sam mostra esse pensamento:

Sei que alguns de vocês devem estar pensando que talvez eu mereça. (…) Mas antes que comece a me acusar, permita-me fazer uma pergunta: O que fiz foi realmente tão ruim? Tão ruim que eu merecia morrer por isso?
Tão ruim que eu merecia morrer assim?
O que fiz foi realmente tão pior do que o que todo mundo faz?
É realmente muito pior do que o que você faz?
Pense a respeito.”.

Acho que a ideia da autora era chamar a atenção dos adolescentes para questões como bullying, bulimia, relacionamentos amorosos errados, relacionamento com os pais e acho que ela conseguiria se não fosse tão cansativo, afinal ler várias vezes a mesma coisa não tornou o livro interessante. É bonito, mas chato.
O melhor do livro está na revelação final e no modo como ele termina em aberto, mas até isso é estranho, pois conforme Sam brinca de sete erros, muda de atitudes, ficamos sem saber se essas atitudes geraram algum tipo de conforto nas pessoas, se o que ela mudou efetivamente fez algum bem ou se ela deveria apenas encontrar a missão de sua existência para concluir sua vida.
Um belo livro, voltado para o público adolescente, e que te faz pensar sobre: E seu morresse agora? Do que as pessoas iriam se lembrar? Mas eu só recomendo para quem tem extrema paciência.

Extra:
A música que Sam está ouvindo no momento em que morre é Splinter, do Fallacy. Rodei toda a internet e não achei nenhuma referência  a música,então se alguém conhece, por favor me avise nos comentários para que eu possa adiciona-la aqui.

Resenha feita para o Desafio Super Desafiante, criado pela Clícia, do blog Silêncio que to lendo.
 Item 05 - Ler um livro em que um autor tenha a mesma  inicial que a sua. Não conhece o desafio? Veja aqui: Desafio Super Desafiante.
Esse livro foi uma cortesia do Grupo Livros Viajantes do  Skoob. Pertence a Camila Santos.

domingo, 19 de maio de 2013

Resenha: Boycotts and Barflies



Por: Dayanne Sampaio

O romance de estreia da autora Victoria Michaels me fez dar muitas gargalhadas, com uma escrita leve e divertida a autora nos introduz na vida de 6 personagens, mas o foco da estória se passa com o casal Grace Park e Michael Andris.
Cansada de ter vários encontros horríveis que suas amigas Bianca e Meg tinham que salvá-la, Grace resolve fazer um boicote junto com suas amigas aos homens por seis semana, e para deixar tudo mais interessante e mais competitivo elas resolvem apostar, cada uma coloca em um pote 200 dólares e no final das 6 semanas quem não quebrou as regras que foram estipuladas tem o direito de usar o dinheiro para comprar um belo par de sapatos.
E essas regras são:

“ - Regra número um: Não haverá encontros.
 - Regra número dois: Nenhum beijo de língua com os garotos. Beijos com lábios fechados estão ok. Se um cara colocar a língua em sua garganta de forma inesperada, não conta, a menos que você o beije de volta (Também conhecida como a regra da Bianca)
 -Regra número três: Sem sexo... De qualquer tipo. Se você não gostaria de ver seus pais fazendo, conta como sexo e esta fora dos limites.
 -Regra número quatro: Cada uma de nos coloca $200 no pote. Se você quebrar as regras do boicote, você perde o dinheiro. A última pessoa em pé recebe o dinheiro para gastar em um par de sapatos quentes novos para ser usado em seu primeiro encontro de ano novo e consegue o direito de se gabar eternamente sobre sua superior força de vontade.”

Do outro lado está Michael e seus amigos Jack e Ryan, eles trabalham como bartenders  e estão cansados das meninas que encontram no bar, bonitas mas sem conteúdo nenhum, eles a chamam de "moscas de bar" e resolvem que vão procurar garotas em outros lugares e apostam as gorjetas que ganham no bar que o ultimo cara a fazer sexo ganha a grana.
Esses seis quando se encontram  trazem cenas engraçadíssimas e com um toque de malicia, eles tem que encontrar jeitos bem criativos para ficarem juntos sem quebrar nenhuma regra e isso vai render uma leitura deliciosa com cenas de você chorar de rir e também com romance na medida certa.Se você esta procurando algo leve leia Boycotts & Barflies que você vai se deliciar.

Extra: Durante o livros são citados varias músicas e como é gostoso ler o livro escutando a trilha sonora vou colocar abaixo o link para as músicas e suas traduções, já que alguns casos a música esta relacionado com uma cena engraçada do livro e para entender é bom conhecer a letra ;)

Músicas citadas no livro:

Hot in herre -  Nelly ( pag 59)

U+ur  hard – Pink ( pag 87)

I Touch Myself – Divinyls ( pag 87)

I'll Make Love To You – Boyz II men ( pag 90)

Talk dirty to me – Poison (pag 91)

So hott – kidd rock ( pag 150)

Pour Some Sugar On Me – Def leppard ( pag 154)


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Resenha: @mor


Por Giselle Lou 

Numa linguagem cotidiana e construção genial Daniel Glattauer surpreende com estória de Emmi e Leo. Tudo começa com uma confusão por um erro de digitação no envio de um e-mail para cancelamento de uma revista.

Com toda sua ironia Leo Leike é incapaz de ignorar o e-mail  de Emmi Rothner e então começa uma amizade virtual que mudará a vida do casal pra sempre.    

Emmi e Leo se tornam confidentes, num jogo diário de descobertas e se entregam cada vez mais a esta sutil sedução virtual, o problema é que Emmi é casada e tem dois filhos, não pode simplesmente cair de cabeça nessa e largar tudo por um cara que nunca viu na vida.... ou será que pode?


O livro é inteiro por troca de e-mails, e te prende, MUITOOO, é um romance leve, inteligente, curto, que me fez rir, chorar e checar os meus e-mails...   

Resenha: Fique comigo



Por Dayanne Sampaio

Fique comigo é o mais novo livro do Harlan Coben, um livro policial de tirar o fôlego, com uma narrativa envolvente que te prende do começo ao fim. Nos livros do Harlan você sempre acha que sabe quem é o culpado no meio do livro, depois você muda de ideia um pouco mais pra frente, mas a verdade mesmo você só vai descobrir nas ultimas paginas. Em fique comigo não é diferente, o livro conta a estória de Megan Pierce uma pacata dona de casa que nem sempre teve essa vida, Ray Levine um fotografo em decadência que já foi bem sucedido e que certos acontecimentos fizeram com que sua vida fosse para o buraco e o detetive Broome que é obcecado por um caso não resolvido por 17 anos. Dai você pensa, como esses três personagens podem ter algo em comum?
Harlan consegue desenrolar uma estória incrível que a vida desses 3 personagens se juntam, viram de cabeça pra baixo, da uma chacoalhada e volta ao eixo. Vou colocar a descrição dos personagens que está no livro para vocês se animarem em ler.

“Megan é uma típica dona de casa rica que nem sempre levou uma vida tradicional. Ray, um fotografo falido. E Broome, um detetive que não desiste de um antigo caso não solucionado.
O que três pessoas tão diferentes podem ter em comum? Todas elas são assombradas por um acontecimento que mudou suas vidas: Stewart Green, um pai de família viciado em frequentar boates de strip-tease, desapareceu sem deixar vestígio.
Agora, 17 anos depois, um jovem chamado Carlton Flynn some na mesma data em que Stewart desapareceu. O que poderia ser apenas coincidência se torna um padrão quando Broome, que foi designado para o caso, descobre que, ao longo desse tempo, outros homens sumiram do mapa nas mesmas circunstancia.
No mesmo dia, Ray é agredido na saída de um trabalho. Aquilo que a principio parecia um assalto comum se revela um ataque encomendado que pode ter relação com seu passado. Enquanto isso, alguém que Megan conheceu há muitos anos reaparece inesperadamente e ela percebe que a vida que construiu para si está ameaçada.”

No desenrolar dessa estória os personagens são puxados para um mundo sombrio, com muito mistério e violência, em que seus segredos são colocados em risco e que os leva a pensar em suas escolhas.
Achei a estória muito bem escrita, com personagens bem elaborados e recomendo de olhos fechados este livro. Se você gosta de livros policiais tem que ler, se não é muito chegado, leia também você vai se surpreender.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Resenha: A Culpa é das Estrelas


Por Raquel Cataldi


A Culpa é das Estrelas foi meu primeiro livro do recentemente tão badalado John Green e, certamente, não será o último. É a história de Hazel (16) e Augustus (17), dois adolescentes com câncer que se conhecem em um grupo de apoio e se apaixonam. Com essa fórmula, o livro tinha tudo para ser apenas mais um entre os muitos clichês e melodramas sobre câncer e romance adolescente. Mas é aí que entra o talento de John Green: com uma narrativa envolvente, o autor nos apresenta personagens tremendamente carismáticos que encontram no bom humor uma saída para amenizar o sofrimento da doença em uma história que foge do tradicional.
Algumas pessoas torceram o nariz pelas características do que chamamos atualmente de literatura YA (Young Adult, traduzido como Jovem Adulto). Mas para ler o livro é preciso se livrar desse preconceito e libertar o adolescente/jovem que ainda existe em você.
Nunca pensei que pudesse dar tantas risadas ao ler uma história sobre jovens doentes e só mesmo John Green para me fazer mudar de ideia. O humor negro e inteligente está sempre presente e deixa a narrativa bem divertida. Por outro lado, em boa parte me peguei pausando a leitura para conseguir enxergar em meio a cachoeira de lágrimas.

"Só que, na verdade, a depressão não é um efeito colateral do câncer. É um efeito colateral de se estar morrendo. (O câncer também é um efeito colateral de se estar morrendo. Quase tudo é, na verdade.)" Hazel. pág.11


É tocante e de partir o coração, ao mesmo tempo em que nos leva a pensar, como diria minha mãe, "Por que cargas d'água eu tô reclamando da vida?". Considero um ótimo livro, muito bem escrito, extremamente envolvente e sem dúvidas merece a chance de ir para a sua estante. Durante as 288 páginas eu me senti uma amiga próxima da Hazel e do Augustus. Ri com eles, sofri com eles, e quando acabou foi como se estivesse órfã. Como disse Markus Zusak na capa do livro, "Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais."


EXTRA: a história de Hazel e Augustus inspirou uma rapazinho muito simpático a compor uma música sobre o livro. Troye Silvan gravou o clipe em um hospital para meninas com câncer na Austrália, o Princess Margaret Foundation, para o qual ele fez uma campanha de doação através do vídeo. A música começa em 2:07. Para ver a tradução, clique aqui.